M&A

Fusões e aquisições no segmento supermercadista

Chegou a hora de pensar em fusões e aquisições (M&A) no segmento supermercadistas?

Quer ficar com seu dinheiro parado?

Precisa fortalecer o seu negócio e já pensou em um parceiro estratégico (investidor)?

A consolidação do mercado de varejo alimentar é algo de que muito se fala, mas na prática os varejistas vêm poucas movimentações neste sentido. Apesar da aceleração dos últimos meses, como por exemplo: Makro adquirido pelo Carrefour e a Rede Sales Supermercados comprada pelo Supermercados BH, em Minas Gerais.

Para justificar a velocidade desta concentração temos alguns fatores, citamos 3 (três) muito relevantes:

  1. Nosso país tem dimensões continentais, comparados a toda Europa, temos praticamente o dobro do tamanho*. O Brasil tem 8.515.767 KM², enquanto toda a Europa tem 4.324.782 KM². Sem dúvidas é muito mais fácil consolidar um mercado com menores distâncias.
  2. A complexidade da questão tributária, por exemplo, de atuar-se em dois estados da federação é muito onerosa. Grandes redes, com faturamento de bilhões, mantêm sua atuação regional e não ultrapassam fronteiras do estado, mesmo que em alguns casos tenham lojas há mais de 600 km de distância da Matriz.
  3. A cultura, é verdade! Diferente de outros segmentos como tecnologia no varejo alimentar vender a empresa, ainda, é sinônimo de insucesso. A maioria dos supermercadistas associa a venda da empresa a dificuldades financeiras ou de sucessão. Poucos se preparam para fazer um bom negócio e vender a empresa de forma lucrativa. Isso vem mudando! Já temos empresas pensando em fusões ou aquisições como algo mais estratégico e a R-Dias tem colaborado com várias delas.


Se por um lado existem dificultadores da concentração no varejo alimentar, os pontos favoráveis a essa movimentação têm aumentado e o mercado deve se movimentar bastante.

Um dos pontos é a taxa de juros e os rendimentos do mercado financeiro que vêm diminuindo ano a ano. Os retornos financeiros no Brasil estão em queda e agora, junho de 2020, a taxa SELIC atingiu patamares mínimos de 2,15 a.a.


Isso faz com que os investidores, para ter melhores retornos, saiam do mundo financeiro e invistam no mercado real, na produção de bens, serviços e até mesmo no varejo alimentar.


Outro ponto, destacado pelo especialista Gustavo Fleubert, é que durante os últimos anos muitos supermercadistas se capitalizaram, prepararam suas estruturas, evoluíram em gestão, aumentaram sua capacidade de competição e estão eficientes e prontos para crescer. A maioria destes se preparou em 2019, com a melhora dos indicadores econômicos e da confiança do empresariado, para a expansão em 2020.

Antes da pandemia a quantidade de lojas previstas para abrir em grandes capitais era enorme, por exemplo, somente em Fortaleza entre clientes ativos e inativos da R-Dias, já havíamos somado mais de 30 lojas dentro da capital.


Se por um lado, temos um grupo preparado para crescer, por outro lado a feroz concorrência dos últimos anos tem dificultado a vida de muitos supermercadistas. São empresas que têm perdido eficiência e normalmente têm altos volumes em financiamento bancário, com forte antecipação de recebíveis e ainda juros elevados.

Muitos deste segundo grupo estão comemorando o atual momento. Pois, a essencialidade dos supermercados tem possibilitado navegar em um “oceano azul”, mas isso é por tempo limitado, afirma Fleubert. Uma verdadeira cortina de fumaça que esconde o iceberg ali na frente. Um ponto relevante disto é a questão do estoque, capital de giro e ciclo financeiro. Lembre-se que vender mais sem um bom ciclo financeiro impacta fortemente o capital de giro e nestas horas de recessão o dinheiro pode custar ainda mais caro nos bancos.

O aumento de vendas, em função da essencialidade e o aumento de margem, em função das poucas ofertas das últimas semanas é passageiro! Cuidado!

Um ponto que pode ser explorado entre estes grupos de empresas são as lojas deficitárias, veja o gráfico abaixo que mostra o EBTIDA individualizado por loja.


Muitas lojas estão positivas e outras negativas, uma operação mais simples de M&A e a venda de uma ou algumas lojas da rede para outras empresas. Durante a evolução da rede muitas lojas podem ficar fora do mix, do padrão de tamanho e dificultar performance.

Quem não conhece uma rede que tenha a matriz operando no mesmo local a 20, 30 anos e a loja ficou fora do padrão?


Uma operação de compra e venda pode ser um momento ideal para de um lado expandir e de outro lado capitalizar sem maiores traumas.

Nestes momentos de fusões e aquisições o importante é ter alguém de confiança conduzindo a operação. São detalhes como capacidade ociosa do ponto, qualidade e tempo de vida dos equipamentos entre outras questões de garantias e de proteções que fazem muita diferença.

Fleubert tem assessorado muitas empresas pelo Brasil e participado de operações de fusões ou aquisições (M&A) garantindo ao cliente o melhor negócio possível.

Quer saber mais sobre o mercado de fusões e aquisições entre em contato com a gente.

* Europa sem a Rússia

R-Dias Especialistas em Varejo

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